Papa Francisco fala da RCC:

 “Eles são importantes para a própria igreja”

Eu vou dizer uma coisa: nos anos 1970, início dos 1980, eu não podia nem vê-los. Uma vez, falando sobre eles, disse a seguinte frase: eles confundem uma celebração musical com uma escola de samba. Eu me arrependi. Vi que os movimentos bem assessorados trilharam um bom caminho. Agora, vejo que esse movimento faz muito bem à igreja em geral. Em Buenos Aires, eu fazia uma missa com eles uma vez por ano, na catedral. Vi o bem que eles faziam. Neste momento da igreja, creio que os movimentos são necessários. Esses movimentos são um graça para a igreja. A Renovação Carismática não serve apenas para evitar que alguns sigam os pentecostais. Eles são importantes para a própria igreja, a igreja que se renova.

Papa Francisco convoca bispos, padres e religiosos para ir ao encontro das pessoas

A Santa Missa com os bispos foi realizada no dia 27 de julho na Catedral do Rio de Janeiro (RJ)

Notícia publicada em 27/07/2013.
Na manhã deste sábado, 27 de julho, a Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Rio de Janeiro (RJ) recebeu os bispos brasileiros, presbíteros e diáconos, além de religiosos e seminaristas, para a missa presidida pelo Papa Francisco. O pontífice foi acolhido na Catedral pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta. Também concelebraram o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis; o vice-presidente da entidade, dom José Belisário da Silva, e diversos bispos brasileiros e estrangeiros, que pregaram as catequeses durante a Jornada Mundial da Juventude.
O Santo Padre presenteou a Catedral do Rio de Janeiro com um cálice, simbolizando a unidade da igreja em comunhão. Após a proclamação do evangelho, um trecho da conclusão de São Marcos que relata o envio dos discípulos de Jesus, Francisco dirigiu a sua homilia. “Vendo essa Catedral lotada, penso na palavra do salmo da missa do dia de hoje: ‘Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor”, iniciou. “Somos chamados por Deus! (...) Os religiosos não podem ser desmemoriados. Tem que ter no coração a recordação da origem de sua vocação”.
O Papa recordou que os vocacionados são chamados a ir ao encontro dos irmãos. “Permanecer com Cristo não significa exilar-se, mas sim ir ao encontro dos outros. (...) Ser missionário não significa necessariamente abandonar o país, família e os amigos. Pois Deus quer que sejamos missionários onde estamos. Ajudemos aos jovens a perceber que ser discípulo é consequência do ser batizado”.
Em harmonia com a reflexão atual da Igreja no Brasil sobre a renovação paroquial, Francisco destacou que os ministros do evangelho devem ir ao encontro dos que estão afastados. “Não podemos ficar enclaustrados em nossa casa, em nossa paróquia. Não se trata simplesmente de abrir a porta para acolher, mas de sair pela porta fora para procurar e encontrar. Devemos sair, somos enviados! Temos que sair pela porta para buscar e encontrar as pessoas”, disse o Papa, que destacou também a importância da acolhida dos jovens nas comunidades. “São convidados VIP em nossas paróquias!”.
Francisco recordou ainda que os ministros da Igreja devem combater a cultura da exclusão. “Queridos irmãos e irmãs, somos chamados por Deus a anunciar o Evangelho e a promover com alegria a cultura do encontro. (...) Vamos ao encontro de tantos irmãos e irmãs que estão abandonados. Não fiquemos em casa: vamos sair de casa, e assim sejamos discípulos do Senhor!”.

Leia a íntegra da homilia:

Vendo esta catedral lotada com Bispos, sacerdotes, seminaristas, religiosos e religiosas vindos do mundo inteiro, penso nas palavras do Salmo da Missa de hoje: ‘Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor’ (Sl 66). Sim, estamos aqui reunidos para glorificar o Senhor; e o fazemos reafirmando a nossa vontade de sermos seus instrumentos, para que não somente algumas nações mas todas glorifiquem o Senhor. Com a mesma parresia – coragem, ousadia - de Paulo e Barnabé, anunciemos o Evangelho aos nossos jovens para que encontrem Cristo, luz para o caminho, e se tornem construtores de um mundo mais fraterno. Neste sentido, queria refletir com vocês sobre três aspectos da nossa vocação: chamados por Deus; chamados para anunciar o Evangelho; chamados a promover a cultura do encontro.
Chamados por Deus. É importante reavivar em nós esta realidade que, frequentemente, damos por descontada em meio a tantas atividades do dia-a-dia: ‘Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi», diz-nos Jesus’ (Jo 15,16). Significa retornar à fonte da nossa chamada. No início de nosso caminho vocacional, há uma eleição divina. Fomos chamados por Deus, e chamados para permanecer com Jesus (cf. Mc 3, 14), unidos a Ele de um modo tão profundo que nos permite dizer com São Paulo: ‘Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim’ (Gal 2, 20). Este viver em Cristo configura realmente tudo aquilo que somos e fazemos. E esta ‘vida em Cristo’ é justamente o que garante a nossa eficácia apostólica, a fecundidade do nosso serviço: ‘Eu vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça’ (Jo 15,16). Não é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus, que nos diz com insistência: ‘Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós’ (Jo 15, 4).

E nós sabemos bem o que isso significa: Contemplá-lo, adorá-lo e abraçá-lo, particularmente através da nossa fidelidade à vida de oração, do nosso encontro diário com Ele presente na Eucaristia e nas pessoas mais necessitadas. O ‘permanecer’ com Cristo não é se isolar, mas é um permanecer para ir ao encontro dos demais. Vem-me à cabeça umas palavras da Bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá: ‘Devemos estar muito orgulhosas da nossa vocação, que nos dá a oportunidade de servir Cristo nos pobres. É nas favelas, nos ‘cantegriles’ nas Villas miseria, que nós devemos ir procurar e servir a Cristo. Devemos ir até eles como o sacerdote se aproxima do altar, cheio de alegria’. Jesus, Bom Pastor, é o nosso verdadeiro tesouro; procuremos fixar sempre mais n’Ele o nosso coração (cf. Lc 12, 34).
Chamados para anunciar o Evangelho”. E, fez um apelo direto: “Queridos bispos e sacerdotes, muitos de vocês, senão todos, vieram acompanhar seus jovens à Jornada Mundial. Eles também ouviram as palavras do mandato de Jesus: ‘Ide e fazei discípulos entre todas as nações’ (cf. Mt 28,19). É nosso compromisso ajudá-los a fazer arder, no seu coração, o desejo de serem discípulos missionários de Jesus. Certamente muitos, diante desse convite, poderiam sentir-se um pouco atemorizados, imaginando que ser missionário significa deixar necessariamente o País, a família e os amigos. Recordo o meu sonho da juventude: partir missionário para o longínquo Japão. Mas Deus me mostrou que o meu território de missão estava muito mais perto: na minha pátria. Ajudemos os jovens a perceberem que ser discípulo missionário é uma consequência de ser batizado, é parte essencial do ser cristão, e que o primeiro lugar onde evangelizar é a própria casa, o ambiente de estudo ou de trabalho, a família e os amigos.
Não poupemos forças na formação da juventude!. São Paulo usa uma bela expressão, que se tornou realidade na sua vida, dirigindo-se aos seus cristãos: ‘Meus filhos, por vós sinto de novo as dores do parto até Cristo ser formado em vós’ (Gal 4, 19). Também nós façamos que isso se torne realidade no nosso ministério! Ajudemos os nossos jovens a descobrir a coragem e a alegria da fé, a alegria de ser pessoalmente amados por Deus, que deu o seu Filho Jesus para nossa salvação. Eduquemo-los para a missão, para sair, para partir. Jesus fez assim com os seus discípulos: não os manteve colados a si, como uma galinha com os seus pintinhos; Ele os enviou! Não podemos ficar encerrados na paróquia, nas nossas comunidades, quando há tanta gente esperando o Evangelho! Não se trata simplesmente de abrir a porta para acolher, mas de sair pela porta fora para procurar e encontrar. Decididamente pensemos a pastoral a partir da periferia, daqueles que estão mais afastados, daqueles que habitualmente não freqüentam a paróquia. Também eles são convidados para a Mesa do Senhor.
Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura da exclusão, a ‘cultura do descartável’. Não há lugar para o idoso, nem para o filho indesejado; não há tempo para se deter com o pobre caído à margem da estrada. Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas sejam regidas por dois “dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo. Queridos Bispos, sacerdotes, religiosos e também vocês, seminaristas, que se preparam para o ministério, tenham a coragem de ir contra a corrente. Não renunciemos a este dom de Deus: a única família dos seus filhos. O encontro e o acolhimento de todos, a solidariedade e a fraternidade são os elementos que tornam a nossa civilização verdadeiramente humana. Temos de ser servidores da comunhão e da cultura do encontro. Permitam-me dizer: deveríamos ser quase obsessivos neste aspecto! Não queremos ser presunçosos, impondo as ‘nossas verdades’. O que nos guia é a certeza humilde e feliz de quem foi encontrado, alcançado e transformado pela Verdade que é Cristo, e não pode deixar de anunciá-la (cf. Lc 24, 13-35).
Queridos irmãos e irmãs, fomos chamados por Deus, chamados para anunciar o Evangelho e promover corajosamente a cultura do encontro. A Virgem Maria seja o nosso modelo. Na sua vida, Ela deu ‘exemplo daquele afeto maternal de que devem estar animados todos quantos cooperam na missão apostólica que a Igreja, tem de regenerar os homens’. Seja Ela a Estrela que guia com segurança nossos passos ao encontro do Senhor. Amém.

(íntegra do discurso retirada da www.aleteia.org)
Fonte: CNBB
Deus faz as grandes coisas por meio dos pequenos

É para o pequeno e o humilde que Ele manifesta a Sua glória. Para os orgulhosos é difícil acolher a própria pequenez e assumir que são pequenos. Por isso, assuma-se e ame-se.

Somos apenas uma “poeirinha”, mas o Senhor volve o olhar d’Ele para nós. O que agrada a Deus, o que dá liberdade para Ele agir em nós é quando admitimos e assumimos que somos pequenos, pobres e humildes. Maria nunca quis ser grande, por isso o Senhor olhou para Ela e fez maravilhas nela e por meio dela.

Meus irmãos, quem era João XXIII? Ele só queria ser um pároco da Igreja, viver uma vida de simplicidade, pois sabia que era pequeno. Mas Deus pôs Seus olhos nele e ele foi eleito Papa e, como a Santíssima Virgem Maria, deu o seu “sim”. E quantas maravilhas Deus fez por intermédio dele, que foi chamado de “O Papa bom”, porque sabia que era pequeno e também sabia que tudo era por inspiração de Deus.

Deus pode fazer coisas grandiosas nas pessoas que assumem seu nada. Por isso, digo aos meus filhos de comunidade: “O segredo é assumir sua pequenez”. Se nós tivéssemos amado ainda mais nosso nada, Deus teria feito ainda muito mais, mas mesmo assim o Senhor fez em nós maravilhas. É por isso que a Canção Nova existe.

O Senhor faz quando assumimos que somos pequenos e pobres. Para o Senhor nada é impossível, o segredo está nisso. Louvemos ao Senhor que faz o impossível naqueles que se reconhecem pequenos.


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

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O que acontecerá na JMJ?

É a vez de o Brasil acolher jovens do mundo inteiro
Em 1984, foi celebrado, na Praça São Pedro, Vaticano, o Encontro Internacional da Juventude com o Papa João Paulo II por ocasião do Ano Santo da Redenção. Na ocasião, o Papa entregou aos jovens a cruz que se tornaria um dos principais símbolos da Jornada Mundial da Juventude, conhecida como a Cruz da Jornada. O ano de 1985, foi declarado o Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março daquele ano, houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e, no mesmo ano, o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude, que todos os anos acontece em âmbito diocesano, celebrada no Domingo de Ramos e com intervalos que podem variar entre dois e três anos, são feitos os grandes encontros internacionais. A XXVIII Jornada Mundial da Juventude será realizada de 23 a 28 de julho de 2013, na cidade do Rio de Janeiro, com o tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).

É a vez de o Brasil acolher jovens do mundo inteiro. Não teríamos figura mais expressiva do que a do Cristo Redentor, de braços abertos, para expressar a hospitalidade da fé que acolhe representantes da Igreja inteira. É um fenômeno de partilha e generosidade. A Arquidiocese do Rio de Janeiro primou nos imensos esforços para preparar a JMJ a ser celebrada como um grande evento missionário. Junto com a Igreja do Rio de Janeiro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB -, as autoridades de todos os níveis e muitas outras forças da sociedade se mobilizaram para realizar a Jornada. É o espetáculo da unidade! Sairão pelo nosso país e pelo mundo afora jovens e adultos, feitos discípulos de Cristo pelo batismo, enviados como missionários para espalhar a Boa Nova do Evangelho, contribuindo na formação de outros tantos discípulos em todas as nações da terra. É a festa da missão!

Por que ir ao Rio de Janeiro na Jornada Mundial da Juventude? Passam de quatro mil os representantes da Arquidiocese de Belém que se unem a tantos outros da Amazônia inteira que querem testemunhar a vitalidade de nossa Igreja. Ninguém se esforça e se sacrifica tanto por meses e anos em vista do nada! Há algo que atrai, ou mais ainda, há alguém que atrai irresistivelmente, de modo que mesmo os que não poderão viajar estarão unidos pelos meios de comunicação. A força de convocação vem da presença de Jesus Cristo, o Senhor! Sim, a multidão reunida na Jornada criará as condições para uma presença muito especial do Senhor, onde dois ou mais se reúnem em seu nome (Cf. Mt 18,20). E ali serão milhões de pessoas! Uma só voz, um só coração, uma alma em torno do Senhor. De fato, já São Paulo afirmava sobre a Igreja: "Há um só corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, acima de todos, no meio de todos e em todos (Ef 4, 4-6). Ninguém será estranho, mas todos irmãos e irmãs.

O que acontecerá na Jornada? Pregação do Evangelho, anúncio do Querigma, catequeses conduzidas pelos bispos, muita oração, partilha, espetáculos, a Missa Diária, Via-sacra, a grande vigília, o envio. Certamente, haverá muito sacrifício, haverá alegria, encontro fraterno, conhecimento! Todos poderão desfrutar a alegria da fraternidade. Não há nada de estranho, mas a vida da Igreja experimentada com intensidade, em companhia de irmãos e irmãs do mundo inteiro.

No Credo, proclamamos a fé na comunhão dos santos. A Jornada Mundial da Juventude escolheu como patronos companhias ilustres para acompanhar seus participantes. Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Mãe do povo brasileiro, está em primeiro lugar. Depois, também escolhidos como patronos, estão São Sebastião, soldado e mártir da fé, Santo Antônio de Santana Galvão, arauto da paz e da caridade, Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeira das Missões e o Beato João Paulo II, amigo dos jovens. Cresce a galeria dos que rezam pela Jornada com os intercessores escolhidos: Santa Rosa de Lima, Fiel à Vontade de Deus, Padroeira da América Latina; Beato Pier Giorgio Frassati, o jovem de amor ardente aos Pobres e à Igreja; Beata Chiara Luce Badano, jovem de nosso tempo, totalmente entregue a Jesus; Beato Frederico Ozanam, servidor dos mais pobres e fundador das Conferências Vicentinas; Beato Atílio Daronch, Amigo de Cristo, acólito brasileiro; Santa Teresa de Los Andes, contemplativa de Cristo, que aos dezessete anos entrava no Carmelo; Beato José de Anchieta, Apóstolo do Brasil; Beato Isidoro Bakanja, jovem africano, Mártir do Escapulário; Beata Irmã Dulce dos Pobres, embaixadora da Caridade; São Jorge, Mártir e Combatente contra o Mal; Beata Laura Vicuña, chilena, Mártir da Pureza; Santo André Kim e seus companheiros, Mártires da Evangelização; Beata Albertina Berbenbrock, jovem brasileira, Mártir da Castidade e dos valores evangélicos. A Igreja inteira, com a companhia de santos e beatos de todos os continentes! Que eles roguem por nós e por nossos jovens!

Companhia ilustre, cuja palavra, exemplo e missão têm atraído o mundo inteiro, chega ao Brasil nosso hóspede esperado, o Papa Francisco. Estaremos "dependurados" em sua voz profética, conhecendo a importância de sua primeira visita internacional, desde o início de seu pontificado. Bendito o que vem em nome do Senhor! Junto com o Papa, o episcopado brasileiro e de tantas partes do mundo, sacerdotes, religiosos e religiosas, pessoas consagradas a Deus e de todo o povo, um só coração, unidos pela certeza de que o Senhor tem muito a nos falar. Durante a Jornada, vai repetir-se o maravilhoso encontro de raças, línguas e nações, juntas para aprender a língua da caridade. Desejamos que o Rio de Janeiro e o Brasil sejam inundados com a grande torrente que brota do coração de Cristo. Sonhamos juntos com este rio, iluminados pela profecia de Ezequiel (Ez 47, 5-12).

Queremos caminhar à margem do rio e ver muitas árvores de vida nova, cujas folhas não caiam e sirvam de remédio, e seus frutos não terminem. Que fiquem saneadas as regiões de águas e corações estagnados. Que haja vida, alimento e restauração aonde quer que chegue este rio. Afinal de contas, trata-se da promessa do Senhor: "No último e mais importante dia da festa, Jesus, de pé, exclamou: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba quem crê em mim” – conforme diz a Escritura: “Do seu interior correrão rios de água viva” (Jo 7, 37).
Foto Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=13236

Romanos

Capítulo 12

1 Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. 2 Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito. 3 Em virtude da graça que me foi dada, recomendo a todos e a cada um: não façam de si próprios uma opinião maior do que convém, mas um conceito razoavelmente modesto, de acordo com o grau de fé que Deus lhes distribuiu. 4 Pois, como em um só corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função, 5 assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro. 6 Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida. Aquele que tem o dom da profecia, exerça-o conforme a fé. 7 Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem o dom de ensinar, que ensine; 8 o dom de exortar, que exorte; aquele que distribui as esmolas, faça-o com simplicidade; aquele que preside, presida com zelo; aquele que exerce a misericórdia, que o faça com afabilidade. 9 Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o mal, apegai-vos solidamente ao bem. 10 Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em honrar uns aos outros. 11 Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. Servi ao Senhor. 12 Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração. 13 Socorrei às necessidades dos fiéis. Esmerai-vos na prática da hospitalidade. 14 Abençoai os que vos perseguem; abençoai-os, e não os praguejeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram. 16 Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisa modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos. 17 Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens. 18 Se for possível, quanto depender de vós, vivei em paz com todos os homens. 19 Não vos vingueis uns aos outros, caríssimos, mas deixai agir a ira de Deus, porque está escrito: A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor (Dt 32,35). 20 Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber. Procedendo assim, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça (Pr 25,21s). 21 Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem.