Há 15 anos Ministério Israel anima eventos

Presença do grupo é sinônimo de boa música religiosa e afinação

 

Há 15 anos, um grupo de amigos abrilhanta missas, tardes de louvor, retiros e celebrações especiais da Igreja Católica na região Sudoeste. Eles são responsáveis pela execução das músicas. A presença deles é sinônimo de boa música-mensagem, afinação e qualidade do som. Não recebem nada em dinheiro, apenas elogios e como uma das integrantes diz: "As bênçãos de Deus." Trata-se do Ministério Israel - ex-banda Israel.

 

Recentemente, eles estiveram nas missas da Romaria Nossa Senhora da Salette, em Rios Elias, Renascença, na ordenação do padre Jocemar Malinoski, na Igreja Matriz São José, e de Corpus Christi, em junho, ambos em Francisco Beltrão. Também tocaram em pelo menos cinco oportunidades, neste ano, na Diocese de Chapecó (SC). "A gente foi a congressos e retiros", diz Clarisley Wronski, vocal e integrante do grupo.

 

Há nove anos o grupo gravou um CD com músicas próprias e de outros compositores católicos. Pelo bom trabalho, eles recebem muitos pedidos para tocar em celebrações na Diocese de Palmas-Francisco Beltrão e até mesmo em casamentos.

Na missa de ordenação do padre Jocemar Malinoski, o pessoal do Ministério Israel: Keli Silva, Clarisley Wronski, Antônio Fagundes, Evandro Cogo, Alcione Iess da Silva, Cassiano Andrade e Gabriela, colaboradora.

Começo no grupo de oração

A história do grupo remonta há 1997, quando os irmãos Alcione e Clarisley e os amigos Carlinhos Andrade e Evandro Cogo se conheceram no grupo de oração da Capela Santo Antônio, do bairro Cristo Rei, em Beltrão. Eles começaram a cantar nas missas e encontros. Pouco tempo depois outros se juntaram ao grupo, como Marcos Kuchinski.

 

Há um ano e meio o grupo passou por uma reestruturação. Agora compõem o Ministério Israel, Alcione Iess da Silva (teclado), Cassiano Andrade (bateria), Evandro Cogo (contrabaixo), Carlinhos Andrade (percussão), Keli da Silva e Clarislei Wronski (vocais), Antônio Fagundes (vocal e violão) e Miguel Seymur (guitarra e vocal). Eventualmente, o grupo conta com a colaboração de outros músicos.

 

O Ministério Israel não cobra cachê ou contribuição para suas apresentações. Eles solicitam, apenas, o pagamento das despesas de deslocamento - combustível, alimentação e hospedagem, se for longe de Beltrão. Cobrança de cachê é exigida somente para as celebrações de casamentos. "Mas tocar em casamento não é nosso foco", ressalta Clarisley.

 

Ela salienta que não há recursos financeiros para cobrir as despesas do grupo. "O que a gente ganha é a bênção de Deus", diz. Todos os músicos têm as suas ocupações diárias. Entre eles, há trabalhadores, funcionários públicos e empresários. Os músicos e cantores do ministério praticamente não ensaiam, exceto quando agendam a animação de um evento de maior envergadura.
 

Agora tem veículo próprio

Recentemente o Ministério Israel comprou um ônibus com a ajuda de empresários e com o lucro de uma promoção. Com este veículo, os músicos e cantores poderão levar seus familiares junto aos eventos, além dos instrumentos, caixas e mesa de som. O veículo será adesivado para divulgar ainda mais o Ministério Israel.

Publicado em: 17/11/2012 - 10:08 | Atualizado em: 17/11/2012 - 20:17

Fonte:  http://www.jornaldebeltrao.com.br/regional/ha-15-anos-ministerio-israel-anima-eventos-80417/

Tarde de Louvor

Santa Cecília - Padroeira dos músicos

22 de Novembro
 No dia 22 de novembro celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas.

No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília fora uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão.

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.

Colocada diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou que lhe decapitassem a cabeça.

Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo". Essas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.

Santa Cecília, rogai por nós! 

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?&dia=22&mes=11&ano=2012